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Retrospectiva 2023 - conversas com players do mercado intensificam discussões sobre infraestrutura
27 de dezembro de 2023
Em um ano de atuação, o MoveInfra realizou importantes ações que contribuíram para a melhoria da infraestrutura do país. Foram muitos encontros, reuniões com o setor público e players do mercado e participação em eventos, o que consolida sua contribuição em busca de um cenário econômico seguro, que atraia mais investimentos, principalmente de projetos sustentáveis, somado às diversas iniciativas para descarbonização do setor.

Em 2023, o MoveInfra mobilizou alguns players do mercado para falar sobre infraestrutura. Presencial ou virtualmente, os convidados compartilharam suas experiências e conhecimentos durante uma conversa didática e simples, sobre os mais variados temas relacionados à infraestrutura. Os vídeos estão publicados na íntegra em nosso canal no Youtube.

Para falar sobre a reforma tributária e seus impactos no setor de infraestrutura, Natália Marcassa conversou com o sócio do escritório Stocche Forbes, Paulo Duarte. Num papo descontraído, Duarte explicou como a proposta do novo sistema de tributação vai aperfeiçoar o processo de produção no Brasil.

Já o tema da adaptação climática foi abordado num papo com o diretor de Comunicação e Relações Institucionais do MoveInfra, Fernando Diniz, e o coordenador-geral de Articulação com Entes Subnacionais do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Paulo Toledo. Na conversa, Toledo apresentou a plataforma ClimaAdapt, ferramenta que permite identificar vulnerabilidades específicas das regiões brasileiras a eventos climáticos extremos.

A consultora jurídica do MoveInfra, Ana Alhadas, bateu um papo com o diretor jurídico da Rumo, Valter Pedrosa, sobre precatórios. Na conversa, eles abordaram os principais impactos da proposta apresentada pelo governo para regular o uso de precatórios para pagamento de outorgas em concessões de infraestrutura.

Relicitação também foi pauta em 2023. Para falar sobre o tema, a CEO do MoveInfra, Natália Marcassa, conversou com o advogado André Luiz Freire do escritório Mattos Filho. No papo, André explicou como o processo de rescisão amigável de contratos de concessões públicas pode impactar nos serviços prestados pelas empresas de infraestrutura e quais são as perspectivas do setor com as propostas de mudanças na legislação.

Com o deputado federal Arnaldo Jardim a pauta foi debêntures de infraestrutura. No papo ele explica as mudanças propostas no Projeto de Lei 2.646, que passou pela aprovação do Senado e da Câmara. O PAC também foi tema de debate. O subchefe da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Maurício Muniz destacou a intensa participação dos estados na indicação das obras prioritárias e o aprimoramento de projetos sustentáveis, alinhados à transformação ecológica e à neoindustrialização.

Natália Marcassa conversou ainda com o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Marcus Cavalcanti. No papo, ele falou sobre sua atuação no desenvolvimento dos projetos que estão no pipeline e as perspectivas de aperfeiçoamento na parceria entre o setor público e o setor privado. O secretário destacou, ainda, a nova metodologia de trabalho do PPI, que amplia a participação do setor público no acompanhamento dos projetos de infraestrutura em execução e as melhorias previstas no processo de licenciamento ambiental.

Já o superintendente da área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim, numa conversa sobre investimentos e políticas de crédito para projetos de transportes, logística e mobilidade urbana, adiantou a que o banco prepara, entre outras ações de mitigações do aquecimento global, uma taxonomia de operações verdes e um rating de crédito climático. A informação rendeu uma nota pulicada na coluna radar, da Veja. Acesse no link https://veja.abril.com.br/coluna/radar/bndes-prepara-rating-de-credito-climatico.

Para 2024, o projeto continua. O MoveInfra prepara uma série de conversas com representantes do setor, autoridades e especialistas para fomentar o debate e esclarecer dúvidas sobre o universo da infraestrutura.

6 de janeiro de 2025
O movimento que reúne as seis maiores empresas de infraestrutura do país (CCR, EcoRodovias, Hidrovias do Brasil, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo) terá Ronei Glanzmann como novo CEO a partir do dia 17 de janeiro. Economista do Banco Central, ele tem ampla experiência no setor de infraestrutura, principalmente no segmento aéreo, tendo passado por cargos de chefia no Poder Executivo durante os três últimos governos federais. Glanzmann assume o comando do MoveInfra após a saída de Natália Marcassa, que estava à frente do movimento desde o seu lançamento, em dezembro de 2022. Marcassa deixou o posto para assumir a vice-presidência de Relações Governamentais, Regulatório e Comunicação Externa da Rumo. O MoveInfra segue sustentado em seus três pilares – Atração de Investimentos, Segurança Jurídica e Compromisso Social e Ambiental – e mantém seu propósito de contribuir para avanços regulatórios e melhoria no ambiente de negócios. O ano de 2025 indica muitos desafios à infraestrutura nacional. O cenário macroeconômico e o avanço das reformas estruturais, previstos para este ano, são fatores fundamentais para o desenvolvimento sustentável da infraestrutura. “É uma agenda realmente desafiadora, capaz de melhorar efetivamente a vida das pessoas. Em 2025, o setor terá uma carteira robusta de projetos em todos os modais, o que torna o investidor ainda mais seletivo, especialmente no atual cenário de juros elevados. Há também muito a ser feito na regulamentação da Reforma Tributária; e levaremos à COP30 caminhos para a descarbonização e a resiliência das infraestruturas logísticas”, afirma Glanzmann. Na avaliação do CEO da Santos Brasil e presidente do Conselho de Administração do MoveInfra, Antonio Carlos Sepúlveda, a chegada de Ronei mostra o compromisso do movimento com o desenvolvimento da infraestrutura. “Glanzmann é um profissional com muita experiência, ocupou cargos importantes na esfera pública, principalmente no setor aéreo. Isso, com certeza, vai agregar conhecimento e credibilidade às nossas pautas”. Antes de aceitar o convite para o MoveInfra, Ronei Glanzmann atuava como diretor comercial, regulatório e institucional do Grupo Aeropart, sendo responsável, entre outros projetos, pelo desenvolvimento do Aeroporto Internacional de São José dos Campos (SJK Airport). Já exerceu o cargo de secretário Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura de 2019 a 2022, diretor de Outorgas, Patrimônio e Políticas Regulatórias da mesma pasta entre 2011 e 2019 e membro da Comissão de Especialistas responsável pela revisão do Código Brasileiro de Aeronáutica no Senado Federal. Glanzmann também atuou como gerente de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de 2006 a 2011 e como vice-presidente do Conselho de Administração da Inframerica (concessionária do Aeroporto de Brasília) de 2012 a 2016. Foi ainda presidente do Conselho de Administração da Infraero de 2019 a 2022, e membro dos conselhos de administração dos aeroportos de Guarulhos (2019 a 2020) e de Viracopos (2020 a 2023). É bacharel em Economia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), possui MBA em Administração Financeira e Mercado de Capitais pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pós-graduação em Análise Macroeconômica pela Universidad Pablo de Olavide, em Sevilha, na Espanha. MoveInfra O MoveInfra é um movimento que reúne os seis principais grupos de infraestrutura do país, formado por companhias de capital aberto, listadas no Novo Mercado da B3, que classifica as empresas com maiores índices de governança corporativa, e parte no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e no Índice de Carbono Eficiente (ICO2).
29 de novembro de 2024
O Conselho Diretor do MoveInfra comunica ter recebido em sua última reunião ordinária, realizada na terça-feira (26/11), pedido de renúncia da Sra. Natália Marcassa de Souza do cargo de CEO do movimento empresarial, por motivos pessoais. Natália Marcassa ocupará a posição até janeiro de 2025. O processo de transição já foi iniciado para garantir a continuidade da agenda estratégica do MoveInfra no próximo ano. O conselho do MoveInfra, representado por suas seis empresas associadas (CCR, EcoRodovias, Hidrovias do Brasil, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo), agradece o empenho de Natália Marcassa à frente do movimento empresarial desde sua criação em 2022, tendo contribuído para relevantes avanços no ambiente de negócios do setor de infraestrutura. Antonio Carlos Sepúlveda Presidente do Conselho Diretor do MoveInfra
27 de novembro de 2024
O MoveInfra, movimento que reúne os seis maiores grupos de infraestrutura do país (CCR, EcoRodovias, Hidrovias do Brasil, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo), aderiu à Coalizão pela Descarbonização do Setor de Transportes para a COP30. O lançamento da iniciativa foi realizado durante a quarta edição do ciclo de seminários "Brasil Rumo à COP30", promovido pelo Grupo CCR em parceria com a Editora Globo, na terça-feira (26.11), na sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília. O movimento, proposto pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), pelo Grupo CCR e pelo Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável, conta com o apoio de diversas associações e empresas privadas de transportes. O objetivo é colaborar com o governo federal na construção das metas de descarbonização do segmento para o novo Plano Clima 2025, que está sendo elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e será apresentado em 2025. Na avaliação da CEO do MoveInfra, Natália Marcassa, o setor de infraestrutura tem o compromisso de reduzir suas emissões contribuindo para as metas estabelecidas no Acordo de Paris. “Nós, do setor de transportes, vamos cumprir essa meta de descarbonização”. O setor de transportes é responsável por aproximadamente 9% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Por meio do diálogo contínuo entre organizações, empresas e governo, a Coalizão reforça a importância de uma abordagem integrada e harmonizada no combate à emergência climática e ao aquecimento global, contribuindo para endereçar as metas setoriais do novo Plano Clima do Brasil.
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